Nossa história
Nossa história e
Nossa Ética

Sobre a Instituição
Bem-vindos ao site da Associação Piauiense de Psicanálise (mantenedora da Escola Freudiana de Psicanálise - Seção Teresina) que tem como objetivo principal, desenvolver a cultura, a transmissão e a pesquisa científica em Psicanálise, bem como, a formação psicanalítica, cuja natureza, preconizada por Freud, é ética, não se tratando de um título e, sim, fundamentada no tripé: análise pessoal, conhecimento teórico e supervisão de casos clínicos. Nossa orientação, enquanto Instituição, é fundamentada pelo ensino de Freud e Lacan e o nosso compromisso é ser um espaço de ensino e transmissão da Psicanálise, valorizando e garantindo o DESEJO daquele que aspira a Psicanálise. Aqui se encontram, por exemplo, a nossa história, sua formação analítica, os membros, calendário de eventos, publicações e artigos, atividades abertas ao público e os serviços prestados pelo Atendimento psicanalítico. O objetivo é que ao término do primeiro triênio de nossa existência, possamos estar com toda a estrutura interna organizada, com todas as funções e comissões formadas, visando, a cada dia, o aprimoramento, a conquista e o status de uma Instituição psicanalítica com base sólida, à luz das "grandes" Instituições psicanalíticas.

Sobre a Formação
Somos um espaço institucional que desenvolve um projeto de ensino continuado com a proposta de fazer parte do processo de formar o psicanalista. Este, o psicanalista, é formado a partir do seu desejo, o que lhe dá a garantia de se autorizar psicanalista, após ter passado pelo tripé preconizado por Freud, cuja natureza, da transmisão e da formação psicanalítica é ética. Nossa orientação, enquanto Instituição, é fundamentada pelo ensino de Freud e Lacan. Assim, a formação inclui uma psicanálise pessoal, ensino teórico e a supervisão de casos clínicos. Logo, uma visão baseada no tripé, proposto por Freud. Acesse aqui o CADERNO de apresentação do Programa de Psicanálise e a Ficha de inscrição para o pleito de filiação e ingresso (mediante Edital) no Programa de Formação em Psicanálise.
Nossa Ética
COMPROMISSO COM A ÉTICA E COM AS BASES DA PSICANÁLISE
Esta seção destina-se a firmar nosso compromisso por uma postura ética em relação ao resgate dos fundamentos da Psicanálise, bem como, promulgar a Psicanálise e a sua formação, cuja natureza, em toda a sua essência é ÉTICA..
Estamos imbuídos, à luz de muitas outras Instituições psicanalíticas a lutar pela NÃO BANALIZAÇÃO da Psicanálise, fato este que surgiu com a chamada “febre psicanalítica”, movimento surgido nos anos 80 com fins mercantilistas, financeiros e comerciais em relação à Psicanálise.
O objetivo desta Seção é mostrar ao nosso leitor/visitador com visão cultural e científica da Psicanálise, como reconhecer dentre as inúmeras Instituições Psicanalíticas existentes, àquelas que estão comprometidas com a observância das bases da Psicanálise.
Por enquanto vamos listar alguns itens que são fundamentais para esse reconhecimento:
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Filiação a Instituições Internacionais e nacionais que representem seriedade em Psicanálise. (Entendemos que é possível que uma Instituição que está em sua fase de implantação e nova em sua Constituição, ainda não esteja filiada a órgãos desta natureza, o que não significa que não possua seriedade. Tanto é que os outros itens abaixo também são balizadores para tal seriedade).
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A base da Formação no conhecimento da Psicanálise (tempo de formação, vínculos com a Instituição, seriedade no Tripé analítico, etc.). É fundamental verificar o tempo de duração de uma formação em Psicanálise, o número de análise pessoal requisitada (a análise pessoal é fator fundamental no processo de se tornar psicanalista. Podemos dizer que sem ele, feito de forma séria, é impossível se formar um psicanalista).
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A exposição de corpo diretivo e técnico da Instituição, com suas comissões, principalmente as de natureza Ético-profissional e a de natureza Científica.
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Verificar se a Instituição desenvolve eventos ligados à Psicanálise de forma comprovativa, visando reciclar e atualizar seus filiados, participantes, docentes e analistas didatas.
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Verificar se a Instituição possui um quadro de analistas didatas (o termo analista didata não se refere a uma fase do processo analítico. Analista didata é aquele que está capacitado a realizar a análise pessoal e a supervisão dos aspirantes à Psicanálise e dos profissionais já em atuação).
Lembramos que o Tripé analítico é formado de: (a) análise pessoal, (b) ensino (aprendizado teórico/técnico) e, (c) supervisão (prática). Não existe análise didática. Existe analista didata.
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O processo analítico não pode ter um número mínimo de análise. Quanto maior o número de análises solicitadas, maior a seriedade da Instituição.
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Verificar o comprometimento da Instituição com o Ensino, Cultura e Pesquisa Científica da Psicanálise. Em outras palavras, além dos quesitos ensino, cultura e pesquisa, verificar se a Instituição tem produção científica. Se a mesma publica textos, arquivos, jornais, periódicos e revistas científicas, etc
Outros itens serão listados posteriormente, mas, por enquanto, entendemos que se você busca uma Sociedade que esteja preocupada com a ética e seriedade em Psicanálise e busca se adequar à essa realidade apresentada, então, você pode ter certeza de que vale a pena conhecer e participar desta Instituição.
Por último, o ideal é pesquisas os link’s de Sociedades comprometidas com as bases aqui apresentadas, o que certamente, levará o leitor/visitante, ao pretender conhecer e integrar-se ao movimento psicanalítico, se direcionar para um caminho válido na Cultura da Psicanálise. Compete ao leitor/visitante, escolher e definir.
Esta é a postura da ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DE PSICANÁLISE - APP, bem como da Escola Freudiana de Psicanalise - Seção Teresina.
A Diretoria.
REGISTROS::
A Associação Piauiense de Psicanálise está devidamente registrada junto ao Cartorio de Registro Civil das Pessoas Jurídicas - João Crisóstomo - Teresina/PI, sob o nº: 1.562, Livro A - 15, inscrita no CNPJ/MF sob o número 30.322.719/0001-00.).
NOSSA DIRETORIA E EQUIPES DE TRABALHOS::
Presidente:
Lázaro Santos Tavares
Vice-presidente:
Teonas Mauro dos Santos
Secretária:
Aurenice Pinheiro
Tesoureiro:
Aías Pinheiro Tavares
Setor Científico e Publicações:
Maurício Novais e Lázaro Tavares
Setor de Recepção de membros e entrevistas:
Ana Cléa Lima e Kátia Borges Reis
Setor de Exame de contas e finanças:
Breve
Setor Projetos e Clínica Social:
Cláudia Franco Miranda Batista
Setor de Ética e acompanhamento de membros:
Breve
Setor de Coordenação Geral, Apoio logístico, Relacionamentos, Divulgação e Comunicações:
Aías Pinheiro Tavares
Setor de Convênios e Parcerias
Breve
Setor de Eventos:
Coordenação geral: Lázaro Tavares
Coordenação Psicanálise e Filosofia
Breve
Coordenação de Psicanálise e Literatura
Breve
Coordenação do Cine Psicanálise
Augusto Cezar
Coordenação dos Colóquios
Breve
Setor de Psicanálise da Criança e Adolescentes:
Kátia Borges Reis
Setor de Sexualidade Humana:
Breve
Setor de Terapia Sistêmica da Família e Casal:
Elias Lopes Moura
Alzugaray Feitosa D. Pinheiro
Aurenice Pinheiro Tavares
Setor de Estudos em Lacan (Percurso em Lacan) e Cartéis:
Tânia Viegas
Maurício Novais
Comissão da Jornada de Psicanálise
Augusto Cezar
Ana Cléa
Ana Kaline
Ana Karla
Elias Moura
Lisbeth Gonçalves
O que é a Psicanálise na visão da APP
Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da psique humana, por intermédio da escuta analítica, independente da Psicologia, que tem origem na Medicina, desenvolvido por Sigmund Freud, médico que formou-se em 1881. De acordo com Sigmund Freud, psicanálise é o nome de um procedimento para a investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo, um método (baseado nessa investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos, e uma coleção de informações psicológicas obtidas ao longo dessas linhas, e que gradualmente se acumulou numa "nova" disciplina científica. A essa definição elaborada pelo próprio Freud pode ser acrescentada um tratamento possível da psicose e perversão, considerando o desenvolvimento dessa técnica.
A contribuição da psicanálise para a Medicina, Psicologia, e outras áreas do conhecimento humano (arte, literatura, sociologia, antropologia, entre outras) é inegável. O verdadeiro choque moral provocado pelas ideias de Freud serviu para que a humanidade rompesse, ou pelo menos repensasse muito de seus tabus e preconceitos na compreensão da sexualidade, e atingisse um maior grau de refinamento e profundidade na busca das verdades psíquicas do ser humano.
Na atualidade, a Psicanálise já não se limita apenas à prática e tem uma amplitude maior de pesquisa, centrada em outros temas e cenários, desenvolvendo-se como uma ciência da psique autônoma. Hoje fica muito difícil afirmar se a Psicanálise é uma disciplina da Psicologia ou uma Psicologia própria.
Assim sendo, busca tratar de distúrbios psíquicos a partir da investigação do inconsciente. Freud buscava achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos.
Desde Freud, a psicanálise se desenvolveu de muitas maneiras e, atualmente, há diversas escolas. Costuma-se dizer que em Freud, temos o cérebro, a cabeça, a espinha dorsal da Psicanálise e, as demais escolas, representam as ramificações, vertebras desta espinha.
O método básico da Psicanálise é a interpretação da transferência e da resistência com a análise da livre associação. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de interesse, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família.
Geralmente, o analista simplesmente escuta, fazendo comentários pontuando material apresentado com o objetivo de levar ao analisando a desenvolver a catarse e chegar ao processo da elaboração. O objetivo é tornar consciente, os conteúdos reprimidos e recalcados. Escutando o analisado, o analista procura manter uma atitude empática de neutralidade, embora interacional e integrativa, pois ele não é um inativo no processo de analise, tendo assim uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro. Na verdade, é uma parceria entre o analisando e o analista, no curso da qual o primeiro se torna consciente da origem oculta de suas dificuldades.
Daí, concluímos que os fatores inconscientes são essenciais à constituição de uma boa saúde mental, estando presentes nas mais diversas e ricas expressões do ser humano. Entretanto, estes fatores inconscientes costumam ser a fonte de consideráveis sofrimentos e de infelicidade, podendo se manifestar na forma de sintomas reconhecíveis tais como: angústia, fobias, compulsões, sentimentos de vazio e, etc. Também estão presentes na raiz das perturbações na estruturação da personalidade, nas dificuldades de relacionamento no trabalho e/ou nos relacionamentos interpessoais e amorosos, assim como nos sintomas psicossomáticos, nas alterações do humor (depressão e euforia) e da autoestima.
Enquanto processo analítico, entendemos que a Psicanalise não é simplesmente uma terapia. Ela é muito mais do que isto. É um
processo de análise, constitui-se do ato analítico. Daí dizer-se que o Sujeito está em análise e não simplesmente fazendo uma terapia. A Psicanálise é de inestimável ajuda para as pessoas em sofrimento psíquico. No curso de um tratamento psicanalítico intensivo, investiga-se a natureza das relações originárias da infância de cada indivíduo. Estas são a matriz dos fatores inconscientes que constituem o que chamamos de mundo interno. À medida que este mundo interno fica disponível para experiências e explorações conjuntas entre analisando e analista, os aspectos inconscientes se tornam mais compreensíveis e podem ser trabalhados através da palavra, levando ao alívio dos sintomas e, principalmente, a profundas transformações emocionais.
O analista ajuda a organizar os conteúdos inconscientes conjuntamente com o analisando que, a partir daí, aprimora, corrige, rejeita e adiciona mais pensamentos e sentimentos.
A pessoa não precisa sentir necessidade de tratamento para obter benefícios com a investigação psicanalítica. O desejo de se conhecer melhor e de funcionar melhor no mundo podem ser motivações suficientes.
Um tratamento psicanalítico envolve sessões regulares de 45 ou 50 minutos, preferencialmente de duas a três vezes por semana, por tempo indeterminado.
Estudos tem demonstrado e comprovado, que o tratamento psicanalítico, desenvolvido através da experiência clínica, exerce o alívio do sofrimento, conhecimento da psique e transformações emocionais que levam a uma melhor qualidade na vida pessoal e de relacionamentos.
Produzido por Lázaro Tavares